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1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (26): 148-170, maio-ago. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-904024

RESUMO

Resumen Este artículo indaga las narrativas médicas ácratas referidas al placer sexual en Argentina durante los años treinta y cuarenta del s. XX. El abordaje de las intervenciones de los médicos Juan Lazarte y Manuel Martín Fernández nos permite matizar periodizaciones en relación con el discurso sexológico y la Revolución Sexual. Lazarte y Fernández, que participaban del movimiento anarquista, defendieron la legitimidad del placer sexual independiente de la reproducción, y se opusieron a la institución matrimonial, y a la prostitución, como únicos ámbitos aceptados para el ejercicio sexual. Es decir, anticiparon propuestas que fueron los ejes centrales de la Revolución Sexual de los años 1960. Asimismo, al definir los vínculos sexuales, recrearon exclusiones a partir de la matriz heterosexual de la cual partían. A través de las herramientas del Análisis Crítico del Discurso, y desde una perspectiva de género, analizaremos dichas narrativas médicas, difundidas en libros y revistas culturales.


Abstract This article analyzes the anarchist medical narratives about sexual pleasure during the thirties and forties in Argentina. Juan Lazarte and Manuel Martín Fernández interventions allow a periodization of sexual discourse and the Sexual Revolution. These doctors, participants of the anarchist movement, defended the legitimacy of sexual pleasure independent of reproduction, and opposed the matrimonial institution and prostitution as the only recognized sexual exercise spaces - anticipating the main propositions of the sixties Sexual Revolution. By defining sexual bonds, they also recreated exclusions derived from the heterosexual matrix which served as their foundation. Through a Critical Analysis of Discourse, and from a gender studies perspective, this article analyzes their medical narratives published in books and cultural magazines.


Resumo Este artigo explora as narrativas médicas anarquistas relativas ao prazer sexual durante os anos trinta e quarenta, na Argentina. A abordagem das intervenções dos médicos Juan Lazarte e Manuel Martín Fernández nos permite nuançar periodizações sobre o discurso sexológico e a Revolução Sexual. Estes médicos, que participaram do movimento anarquista, defenderam a legitimidade do prazer sexual independente da reprodução e se opuseram à instituição do casamento e a prostituição como as únicas áreas aceitas para o exercício sexual. Ou seja, eles anteciparam propostas consideradas basilares da Revolução Sexual dos anos 1960. Além disso, ao definir os vínculos sexuais, recriaram exclusões a partir da matriz heterossexual que lhes servia de alicerce. Através das ferramentas de Análise Crítica do Discurso e de uma perspectiva de gênero nos propomos analisar as suas narrativas médicas divulgadas em livros e revistas culturais.


Assuntos
Humanos , Argentina , Médicos , Sexualidade , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Prazer , Revolução Sexual , Política , Catolicismo , Medicalização
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (20): 49-71, mayo-agosto 2015.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-757512

RESUMO

El presente artículo aborda las disputas en torno a la sexualidad que tuvieron lugar en Buenos Aires, en las décadas del sesenta y setenta del s.XX. Signadas por la ‘revolución sexual’, aquellas décadas fueron el contexto de debates científicos y mediáticos que buscaban develar la verdad del sexo. En ese marco, se expresaron de modo confrontativo las feministas y la comunidad homosexual porteñas. Más concretamente, se expone aquí el enfrentamiento sostenido entre los discursos desplegados por el psicoanálisis y la sexología de divulgación, y la Unión Feminista Argentina, el Movimiento de Liberación Feminista y el Frente de Liberación Homosexual. Este artículo reconstruye los detalles de aquella relación, ya que, hasta el momento, el vínculo entre la ‘revolución sexual’ y los grupos militantes enfocados ha sido trabajada con superficialidad, cuando no, ignorada.


O presente artigo aborda as disputas em torno da sexualidade que tiveram lugar em Buenos Aires, Argentina, nas décadas do 60 e 70 do século XX. Assinaladas como o que se chamou de a “revolução sexual”, aquelas décadas foram o contexto de debates científicos e midiáticos que procuravam desvelar a verdade do sexo. No marco de tais debates, expressaram-se de modo confrontativo as feministas e a comunidade homossexual. O presente artigo reconstrói os detalhes daquela relação, na cidade de Buenos Aires, já que, até o momento, tal relação entre a “revolução sexual” e os grupos militantes mencionados foi trabalhada com superficialidade, quando não, ignorada. Mais concretamente, expõe-se o enfrentamento sustentado entre os discursos realizados pela psicanálise e a sexologia de divulgação e a União Feminista Argentina, o Movimento de Liberação Feminista e a Frente de Liberação Homossexual.


This paper addresses disputes over sexuality that took place during the nineteen-sixties and seventies in Buenos Aires, Argentina. In the context of the so-called “sexual revolution,” scientific and media debates sought to unveil the truth about sex. Feminists and the homosexual community confronted those ideas. The article reconstructs the details of that relationship in the city of Buenos Aires. It looks particularly at confrontation between the discurse in psychoanalysis and sexology popularization press and by the Argentinean Feminist Union, the Feminist Liberation Movement and the Homosexual Liberation Front.


Assuntos
Humanos , Feminino , História do Século XX , Feminismo , Homossexualidade , Sexualidade , Argentina/etnologia
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